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Parentes Tóxicos – Como lidar e o que fazer para não se prejudicar com a convivência

Tempo de leitura: 11 min

Escrito por Hèlena

Parentes tóxicos são uma presença em quase todas as famílias, podem estar na mesma casa, ou serem mais distantes.

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Normalmente acabam sendo reconhecidos e chamados de “ovelha negra” da família, uma forma que os parentes acham para se referir a alguém que não segue os padrões familiares.

É muito doloroso quando essa “ovelha” é um filho, um pai, ou uma mãe, porque acabamos ficando entre a “cruz e a espada” na hora de nos relacionarmos com essas pessoas.

Como não responder a insultos/abusos de um familiar que é, como costumamos dizer, “fora da casinha”?

Como não se revoltar com o tratamento de um(a) irmão(ã) que é abusivo e traz apenas energias negativas, sem causar um distúrbio maior para a família toda?

Como podemos manter nossa energia elevada em um ambiente onde existe uma(s) pessoa(s) que são contra a boa ordem e a paz?

Quem segue aqui o blog sabe que eu sou seguidora e amante da boa energia, dos pensamentos mais elevados, e adoro ter calma e paz dentro do meu ambiente.

Mas, durante muitos anos (e até hoje) eu precisei e ainda preciso lidar com parentes tóxicos, e por isso resolvi fazer esse post.

A primeira coisa que quero deixar clara, é que as dicas de convivência que vou deixar aqui são o fruto da MINHA experiência.

Sempre é importante avaliar a situação de cada caso, e o tipo de toxicidade, pois existem vários níveis de família toxica, desde o filho que usa drogas até aquele pai que só implica com tudo.

No meu caso, lidei durante anos com um pai que me mandava embora de casa todos os dias, depois que fiz 18 anos, um sobrinho que desenvolveu vício em drogas e uma irmã que fica feliz quando eu estou triste.

E durante a trajetória de aprender como sair um pouco ilesa de tudo isso tive contato com outras pessoas que também tem parentes “fora da casinha” para conviver.

Parentes tóxicos – Transtornos que podem causar

Eu não sou psicóloga, mas já li bastante sobre o assunto e sei que o convívio com parentes assim pode deixar sequelas graves no campo emocional.

Mas, sabe o que é pior dentro disso?

Que nós NÃO percebemos que estamos sendo afetados, até que fica tarde demais.

E tarde demais a que me refiro é que chega um momento que, ou você pensa que está louco(a), ou simplesmente deixa virem as pauladas e para de se defender.

Sem dúvida, quando deixamos de nos defender é porque a coisa ficou feia e talvez não haja um outro caminho a não ser procurar um profissional para fazer terapia.

Eu realmente deveria ter feito isso, mas acabei me apegando e “me” tratando com as terapias energéticas, e elas foram primordiais para eu não pirar completamente.

Porque SIM, dependendo do convívio e nível de toxicidade você vai bater nas “pedras” e vai se machucar, e conforme o grau de parentesco essas feridas podem ser maiores, ou menores.

Por exemplo, uma mãe sofre mais com um filho tóxico do que o primo que mora em outro estado.

Por isso, deixo abaixo uma espécie de passo a passo que fiz comigo mesma, e que me ajudou a viver pacificamente com parentes tóxicos debaixo do mesmo teto, até hoje. Vamos lá?

Parentes Tóxicos – 7 passos para não pirar e poder conviver pacificamente

Dependendo do tipo de família toxica que você precise conviver, os passos abaixo podem ajudar a não ir parar no hospício por causa dos outros.

1 – Você É o centro de tudo

Se você acompanha o blog sabe que eu sou praticante da Lei da Atração, e com isso eu acredito que tudo que está em minha vida foi criação minha.

Isso também vale para todos os relacionamentos que temos na vida, incluindo a família.

Não vou entrar no mérito da espiritualidade de almas afins e etc, apenas é importante entender que como Neville Goddard fala:

O outro apenas age de acordo como NÓS esperamos que ele aja.

É isso mesmo! Em todas as vezes, é a nossa crença/consciência que produz a reação do outro, logico que sempre dentro do que o outro tem de personalidade.  

Trocando em miúdos, a expectativa que temos de como o outro reagirá é 99% de certeza de receber essa reação por causa do campo energético que é gerado no convívio.

Assim se você espera que seu pai(mãe), irmão(ã), seja agressivo(a) tem uma chance maior de receber a agressividade por causa que seu campo energético está emanando esse “medo”.

Na primeira vez que ouvi o texto de Neville falando isso, fiquei indignada. Pensei:

“Como assim? Quer dizer que eu que sou responsável pela má criação do meu sobrinho, e a falta de empatia da minha irmã?”.

E, depois de analisar bem e o ouvir o texto de novo e novo, consegui perceber que é isso mesmo, pois como tudo é energia, as pessoas respondem para a energia que VOCÊ está liberando e dentro do processo evolutivo delas.

Se você tem um parente toxico que já tem tendência para a violência, imaginar e esperar que ele seja violento só vai amplificar e desencadear essa tendência ainda mais.

Por isso que fazer o passo 2 é fundamental, pois a hora que você cuida do seu campo energético e começa emitir energias boas, não tem como receber energias ruins.

Entender que o outro responde à SUA vibração é fundamental na hora da convivência de qualquer tipo.

2 – Cuide do seu emocional

A primeira coisa que será afetada na hora de lidar com um parente problemático, é o seu estado emocional.

Tive várias crises de pânico e muita depressão até entender que não era eu a problemática (porque me faziam acreditar que era).

E foi então que estudando e entendendo eu comecei a procurar uma forma de limpar e blindar meu emocional e achei o ho’oponopono.

É! Essa terapia energética que surgiu há muitos anos no Havaí, é capaz mesmo de limpar as mágoas, decepções, culpas, e tudo que tiver de negativo no seu corpo emocional.

E foi fazendo o ho’oponopono todos os dias que comecei a perceber que eu não era o “”X” da questão, e a partir daí aprender a me blindar foi fundamental.

Então, sugiro que você encontre uma forma de se conhecer, de ter por onde eliminar a raiva que vem das brigas, a mágoa que vem dos insultos.

A única forma de sair um pouco ileso(a) de uma convivência assim é SE amando, porque ninguém vai fazer isso por você, acredite.

Seja ho’oponopono, EFT, poder do EU SOU, seja o que for, procure um jeito que você goste para limpar e manter seu emocional em ordem.

3 – NÃO É pessoal

Quem é que tem parente problemático e nunca ouviu essa frase na hora de alguma coisa muito fora de propósito que foi feita?

Ouvi muito! Até um dia que de tanto fazer ho’oponopono eu entendi e percebi mesmo que toda animosidade não era contra mim, mas sim um padrão normal da pessoa em questão.

É por isso que o passo 2 é tão importante, porque a hora que você se ama e está bem consigo mesmo, é mais difícil cair nas armadilhas e ficar achando que é uma vítima das circunstâncias.

Lembre-se, quando alguém te insulta, bate, xinga, é ELE(A) que está emitindo uma energia dissonante, mas que na maioria das vezes não é PARA você, mas sim a forma como ele(a) trataria qualquer pessoa.

Ou seja, as coisas “sem noção” que acontecem não são para TE irritar, provocar, magoar, é apenas o outro sendo ele mesmo, na essência.

Eu SEI que é muito difícil acreditar e aceitar isso, mas é a pura verdade, quando nós saímos da condição de vítima, acabamos percebendo que é desse jeito.

Como estamos mais próximos pensamos que tudo tem a ver conosco, mas na verdade, não tem.

4 – Converse com alguém

Foi fazendo isso que eu percebi que outras pessoas do meu convívio também tinham problemas familiares bem parecidos com os meus.

Você pode ter um(a) amigo(a) para falar sobre isso, ou até mesmo procurar um profissional, ou ainda participar de um grupo de ajuda.

Mas, o meu conselho aqui é que as conversas não girem apenas em torno disso, ou você acabará cansando a outra pessoa.

Porém, ver que outras pessoas também tem esse tipo de problema, é uma forma de trocar experiência e ver como cada uma lida com a situação.

Infelizmente aqui em casa eu tenho que conviver com dois parentes tóxicos, cada um com um problema diferente, e foi bem complexo para chegar em uma ação que me permitisse lidar com os dois ao mesmo tempo.

Ter amigas para conversar nos dias mais terríveis foi como ter um oásis no meio do deserto, pois é muito desafiador passar por algumas situações e não poder desabafar de jeito nenhum.

Outra dica aqui, sempre converse sobre o assunto sem fazer comentários ruins sobre o parente em questão, atenha-se apenas à SUA emoção.

5 – Não bata de frente

Eu tenho certeza que se algumas pessoas entendessem e agissem dessa forma, muitas brigas e até mortes teriam sido evitados.

O que nós fazemos assim que somos insultados?

Insultamos de volta em defesa, certo?

Pois é! Essa é a pior coisa que podemos fazer quando temos um parente problemático que gosta de “causar” dentro de casa.

Eles gostam de ser enfrentados para poderem mostrar todo seu poder de fogo e muitas vezes a coisa pode ir para o físico, o que não é bom de jeito nenhum.

Eu sei que é duro ouvir insultos e não falar nada, mas se você fizer o passo 2 todos os dias, vai conseguir tirar esse passo de letra.

É importante não colocar combustível na fogueira, pois é de atos assim que nascem os homicídios entre familiares.

Nós nunca pensamos que vai acontecer na nossa família, até que acontece.

Se, houver algum tipo de briga física, não hesite em chamar a polícia, pois nesses casos não tem argumentos e conversas que resolvam.

6 – Perdoe e ame incondicionalmente seus parentes tóxicos

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Não seria eu se não colocasse esse passo dentro dessas dicas.

Essa é a única maneira de sair com poucas sequelas na convivência com parentes tóxicos.

Fazendo o ho’oponopono você já será capaz de perdoar, e a partir disso ficará mais fácil ver o outro como alguém que tem problemas e precisa de ajuda.

Não estou falando de ajuda financeira, mas sim da limpeza energética que vai acontecendo conforme você faz o ho’oponopono para você.

Como estamos todos dentro da mesma matriz e conectados, conforme você SE limpa acaba limpando também o campo energético das pessoas que estão perto de você.

O amor é o único solvente que resolve TUDO, então ame seu parente apesar de tudo que tenha sofrido, pois isso libertará você do processo de culpa e mágoa.

7 – Viva e deixe viver

Quando lidamos com parentes tóxicos a melhor forma é viver nossa vida e deixar cada um viver a sua.

Mesmo que você esteja vendo que ele(a) está fazendo escolhas ruins e indo para o buraco, não se meta, não julgue, não investigue, pois isso vai diretamente contra o livre arbítrio do outro.

Cada um tem direito de experimentar essa vida como achar melhor, e com certeza existirão pessoas que quererão ir até o fundo mais fundo do poço. Deixe.

É doído ver um(a) filho(a) se acabando nas drogas, um pai alcóolatra, mas essas foram as escolhas DELES, e no mais que você possa não interfira.

Parentes Tóxicos – Meus resultados com esses passos

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CLARO que não deixaria esse texto sem um embasamento depois de mostrar esses 7 passos.

Essas foram as coisas que EU fiz para lidar com os meus parentes problemáticos.

E garanto que consegui muitas melhoras, mas somente porque eu cuido do meu emocional e aprendi que nada que vem do outro pode me fazer mal, porque vivo na luz do poder do EU SOU.

A hora que você entende que a vida dará de volta para todo mundo o que as pessoas dão, para de sentir necessidade/vontade de ficar admoestando os outros.

Hoje, quando vejo meu sobrinho enterrado no vício que escolheu, não brigo mais, não julgo, apenas mando energia de amor, pois a centelha divina dele um dia vai conseguir tomar o controle e coloca-lo em um caminho melhor.

Acreditem, até o relacionamento entre nós mudou muito, quase não existem brigas, e quando ocorrem é ele brigando com ele mesmo.

Tudo isso porque deixo ele ser o que escolheu ser, e seja lá o que for que ele faça, eu o amo como se fosse um filho, então o resto todo acaba passando despercebido.

Muitas vezes achamos que somos os donos da verdade, mas não estamos dentro do coração e mente do outro para saber o que se passa.

Por isso, o único caminho seguro é AMAR INCONDICIONALMENTE que a energia que sai disso é a única que pode resolver/dissolver todo e qualquer problema que exista.

Muitas pessoas acham que largar o parente para lá é a solução, e eu falo por experiência que não é!

Se conviver com uma pessoa assim fizer parte do compromisso que assumiu antes de vir nesse mundo, abandonar, ou mandar embora um parente assim só vai adiar o problema para a próxima vida.

Aqui em casa, eu já falei que a separação (cada um morar sozinho) será de forma natural, quando a convivência não for mais necessária, o universo mesmo vai dar um jeito de separar todo mundo, sem sequelas.

Quando quebramos os processos de energia, acabamos gerando formas de voltar a convivência, e às vezes a forma como retorna pode não ser pelo bem, sempre será por necessidade.

Desejo que esse artigo sobre parentes tóxicos possa ajudar você na sua convivência problemática.

E você? Tem algum parente problemático que precisa conviver? Como lida com o assunto? Conte nos comentários, vamos compartilhar conhecimento!

Lembre-se sempre: VOCÊ TEM PODER!

Atualização do assunto em 2022

Achei importante vir aqui e atualizar o assunto.

Meu sobrinho está hoje livre do seu vício, morando sozinho em outra cidade, muito feliz, com um ótimo emprego e arcando com todas suas despesas com folga.

Minha irmã e eu estamos ainda morando juntas, mas com planos para ela ir morar com meu cunhado até o final desse ano.

E a convivência foi se ajeitando conforme eu fui ME conhecendo e limpando minhas crenças e padrões negativos, e com isso acabei liberando energia boa para todos ficarem bem também.    

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