O conceito de ativos digitais pode diferir um pouco quando falamos de uma grande empresa e de um empreendedor solo (como eu).
Mas, é uma coisa que precisa estar sempre na mente dos pequenos empreendedores, principalmente aqueles que trabalham com prestação de serviços, ou que são responsáveis diretos pelo produto de seu negócio.
Aqui estou falando de artesãos, pessoas que trabalham fazendo doces e salgados para vender, redatores, designers, e todo mundo que precisa estar presente no negócio para ele dar resultado financeiro.
De uns anos para cá se tornou muito comum o “trabalhar em casa”, “ter o próprio negócio”, ser o “próprio patrão”, e se isso não for entendido do jeito certo, em pouco tempo teremos vários microempreendedores com o chapéu na mão (falidos e precisando de ajuda).
Isso acontece porque alguns conceitos do “ser o próprio patrão” não são devidamente explicados.
A maioria das pessoas chega nesse mercado (principalmente no digital) com a mentalidade de “renda extra”, de “tapa buraco” e não veem essa possibilidade como um negócio realmente.
E quando conseguimos enxergar isso de frente, como um negócio real, nos deparamos com alguns aspectos que POUCOS (quase nenhum) gurus/influenciadores falam nos vídeos.
O aspecto que estou falando aqui é o famoso “trocar tempo por dinheiro”.
Ativos digitais – Não dá para trocar tempo por dinheiro a vida toda
Essa expressão é muito usada, principalmente nos livros de expansão de consciência como “Pai Rico, Pai Pobre”, e “Os Segredos da Mente Milionária”.
Os dois livros são ÓTIMOS e recomendo que todos leiam, mas além de ler é preciso ENTENDER os conceitos e coloca-los dentro do NOSSO mundo.
Se você que está lendo esse artigo é, como eu, um empreendedor solo, ou seja, aquela pessoa que trabalha SOZINHA em seu negócio, PRECISA saber que não dá para trocar tempo por dinheiro a vida toda.
Isso será cansativo, não trará liberdade financeira e no final você estará apenas querendo voltar para o mercado convencional ganhando um salário que mal dá para pagar as contas.
O que é TROCAR TEMPO POR DINHEIRO?
É quando nosso resultado financeiro depende EXCLUSIVAMENTE do nosso esforço.
Por exemplo, no meu trabalho como redatora, para ter mais clientes e aumentar meus ganhos eu tenho que trabalhar mais, colocar mais tempo na produção de textos para ter mais dinheiro.
Um artesão que faz peças de feltro para vender, por exemplo, para aumentar os lucros precisará produzir mais peças, ou seja, investir mais tempo na produção.
No livro que mencionei acima (Segredos da Mente Milionária) o autor (T. Harv Eker) fala exatamente sobre isso.
Que, para ter ganhos exponenciais e aumentar o resultado financeiro ilimitadamente, precisamos vender nosso conhecimento, e não nosso trabalho.
Muitos donos de canais de investimentos e finanças dizem que ter renda única e, exclusivamente do trabalho, bloqueia completamente o aumento da riqueza.
Seguindo essa linha de pensamento, o livro “Pai Rico, Pai Pobre” explica e ensina exaustivamente esse conceito, e todo mundo que quer entender um pouco de finanças PRECISA ler esse livro.
E agora você deve estar aí se perguntando: “Puxa, como eu vou fazer então para ter liberdade financeira se dependo do meu trabalho?”.
Foi a mesma pergunta que eu me fiz, depois de assistir a um vídeo dentro de um curso de mentalidade milionária.
Nesse curso o autor fala que “é errado viver apenas do trabalho, é errado apenas trocar tempo por dinheiro, que devemos evitar fazer isso sempre”, e aí eu gelei, porque 80% do meu dia é trocando tempo por dinheiro.
Fiquei com isso vários dias na minha mente, me sentindo “culpada” por trocar tempo por dinheiro, quando decidi reler o “Pai Rico, Pai Pobre”, e então a luz se acendeu clara na minha mente.
No livro, o autor disse que trabalhou em várias empresas e que “paralelamente” construiu um patrimônio milionário a partir do que ele chama de “ativos”.
Ativos digitais – Entenda que ativo NÃO É sua renda
A primeira coisa que todo mundo precisa entender é que a renda mensal NÃO É um ativo propriamente dito.
Ela é a fonte de recursos que serão usados para a manutenção da “vida”, pagando as contas de consumo, aluguel, divertimentos, saúde, etc.
E, depois de explicar isso é que dá para colocar o significado de ativo aqui:
ATIVO é todo patrimônio que você recebe mesmo que não esteja por perto (no marketing digital é chamado de “renda passiva”).
Essa definição eu coloquei com minhas próprias palavras para ficar bem claro para todo mundo entender.
Trocando em miúdos: Todo dinheiro que você recebe sem precisar trabalhar, ou dedicar tempo para isso, é um ATIVO.
E aqui para ficar ainda mais claro, alguns ativos, como os que eu vou falar mais detalhadamente, será necessário dedicar tempo uma ÚNICA VEZ, e depois eles continuarão rendendo, mesmo que você não esteja perto.
O termo “ativos digitais” foi a forma que encontrei mais fácil para explicar como é possível ter uma renda recorrente, sem precisar dedicar tempo todos os dias para isso.
Por que digital?
Porque atualmente é o meio mais prático e fácil de espalhar conhecimento e receber por isso.
O mais legal dessa coisa de ativos é que existem muitas maneiras de ter dinheiro sem precisar fazer alguma coisa.
Por exemplo, ações da bolsa de valores, fundos imobiliários, ações do tesouro direto, ter imóveis para locação, e todas as formas convencionais de investimentos, são ativos.
No mundo milionário, as pessoas não são medidas pelo dinheiro que elas fazem todos os meses, mas sim por quanto vale seu “patrimônio”.
Ou seja, quanto elas possuem em investimentos, imóveis, e outros bens que possam virar dinheiro, caso seja necessário.
Agora, pensando rapidamente: “QUANTO você tem de patrimônio que possa ser transformado em dinheiro, caso precise?”.
Se o seu dinheiro está apenas baseado no valor que faz todos os meses, então está na hora de pensar em começar a criar ativos digitais, que renderão dinheiro mesmo que você não esteja por perto.
10 ativos que um empreendedor solo pode produzir + 1 extra que é preciso aproveitar
Depois de explicar esses conceitos básicos aí de cima, veja abaixo uma lista de ativos que você pode criar e ter uma renda passiva com eles ao longo do tempo.
1 – Vídeos
Não adianta, conforme o tempo vai passando os vídeos vão se tornando, cada vez mais, a forma predileta de consumir conteúdo.
Dependendo do assunto dá para ouvir sem ficar olhando para a tela e por isso é um tipo de comunicação que dá liberdade para o público consumir.
Se você gosta de vídeos e está acostumado(a) a usar o Youtube como fonte de pesquisa, já deve ter visto aqueles anúncios que, normalmente estão no começo dos vídeos.
Aquela propaganda é colocada pelo Google, em um programa de afiliados chamado “Adsense” (hoje somente Ads).
Aqui o dono do canal faz a inscrição nesse programa do Google, criando uma parceria, e a partir daí ele ganha alguns centavos de dólar pela exibição dos anúncios em seu canal.
O bom desse tipo de monetização é que o público não precisa clicar no anúncio, o google fará um pagamento para cada 1000 vezes que ele for exibido, mesmo que a pessoa “pule” a propaganda.
Essa forma de monetização é chamada de CPM – Custo por milheiro, e é a forma mais comum de remuneração para os vídeos.
Pontos importantes ao criar ativos digitais com vídeos (principalmente no Youtube):
O programa do Google Adsense para o Youtube tem várias exigências que devem ser obedecidas para poder participar.
Os canais começam a ser monetizados a partir de 1000 seguidores e 4000 horas de visualização.
Com esses números é importante achar um assunto que as pessoas tenham bastante interesse, e fazer vídeos constantes (pelo menos no começo).
Com o tempo esses vídeos vão se tornando um ativo, pois as visualizações vão aumentando ao longo do tempo (entram usuários novos todos os dias), e assim você fica com um canal que renderá dinheiro em vídeos de muito tempo atrás.
É importante lembrar que atualmente existem muitas maneiras de criar vídeos sem aparecer, então é possível ter vários canais com assuntos variados e assim aumentar ainda mais seu patrimônio na internet.
Um ponto importante é a diferença entre canais de nicho e canais autoridade, no canal de nicho você pode criar conteúdo sem aparecer, já no canal autoridade é preciso que você apareça e seja expert , ou um bom conhecedor do assunto que está falando.
2 – Cursos online
Um dos ativos digitais mais conhecidos é a entrega de informações através do EAD.
Esse formato de conteúdo cresceu muito nos últimos dois anos devido ao momento delicado que o mundo estava passando, e já está consolidado como a melhor maneira de ensinar e aprender.
Se você tem algum conhecimento, se sabe alguma coisa que outras pessoas pagariam para aprender, esse pode ser o seu modelo de ativo digital.
Você não precisa ter um equipamento profissional caro para gravar suas aulas, pois é possível gravar com o celular.
Apenas tome cuidado com a nitidez do vídeo e do som, para proporcionar uma boa experiência para os alunos.
Para hospedar seu curso basta escolher qualquer uma das plataformas digitais de afiliados como Hotmart, Monetizze, Eduzz.
Dentro desses locais você cadastra seu curso gratuitamente, e aí só vai pagar o percentual da plataforma a hora que fizer vendas.
Ou seja, você não precisa investir em uma plataforma e pagar mensalidade, mesmo sem ter alunos.
E ainda conta com a possibilidade de abrir seu curso para afiliação, permitindo que outras pessoas promovam e vendam, mediante uma comissão que é você quem estipulará.
Esse é o modelo básico do mercado de afiliados, mas para quem é dono do curso, é um ativo que renderá dinheiro, e que precisará criar uma única vez.
3 – E-books
Um dos ativos digitais mais fáceis e rápidos de criar, e também um formato de conteúdo que o público já está acostumado, é o e-book.
Cria um e-book não é difícil, e pode ser um dos ativos mais versáteis do seu patrimônio.
Isso porque tanto poderá vende-lo direto ao público final, usar para atrair novos clientes, ou ainda oferecer como bônus para quem comprar produtos através da sua indicação (afiliados).
Para criar um e-book, basta apenas ter o word, ou usar o Google docs, e depois transformar o seu texto em um arquivo PDF que é o formato padrão para livros digitais.
Encontre um assunto que seja de interesse de um público grande, crie uma pauta para ordenar os assuntos, escreva, insira imagens, crie uma capa interessante e pronto! Seu e-book estará pronto.
Para fazer a diagramação você pode usar o site Canva.com que possui inúmeros recursos gráficos que podem ser usados gratuitamente.
Para vender, também pode colocar nas plataformas de afiliados, ou ainda participar do programa de livros digitais da plataforma Amazon, e ganhar royalties cada vez que alguém acessar seu livro.
CLARO que para ter uma boa renda passiva com e-books é interessante criar vários diferentes, mas conforme for pegando o jeito essa será uma tarefa fácil e muito prazerosa.
Se você escolher um assunto chamado “evergreen”, ou seja, um assunto que não muda com o passar do tempo, terá um patrimônio que não precisará mexer nunca mais, rendendo para você.
Dentro do marketing digital os e-books são muito comuns, pois são o formato digital preferido de quem usa “iscas digitais” para oferecer ao público e montar uma lista de e-mails com público alvo do nicho que está atuando.
4 – Apostilas
Esse é um dos ativos digitais preferidos dentro do artesanato, porque além de texto é necessário entregar também imagens em boa resolução.
Se você trabalha com artesanato e vive exclusivamente da produção de peças e depende de ter pedidos de clientes, criar esse tipo de ativo pode ser a salvação do seu faturamento.
Aqui basta apenas você ter um conteúdo “autoral” (que seja criado por você, do zero), ou fazer uma releitura de algo que já existe, mas sem fazer cópia.
Para criar a apostila você também pode usar o Canva.com, ou montar tudo no word e transformar posteriormente em PDF.
Apostilas normalmente contém informações que ensinam o público criar alguma peça, então é preciso ter fotos nítidas de todo processo de montagem e aí ir colocando legendas explicativas.
Você pode escolher um tema e dividir as peças em várias apostilas diferentes, pois assim poderá cobrar um valor menor, atender um público maior, e ainda ter uma variedade de interesses.
Por exemplo, vamos supor que você faz amigurumi (bonecos de crochê) e que tem várias peças que são bichinhos (leão, gato, cachorro, etc).
Pode criar uma apostila ensinando fazer CADA um dos bichinhos, ou uma juntando os animais de um mesmo lugar, como pets, animais da floresta, da fazenda, monstros, etc…
Fazendo várias apostilas diferentes, terá possibilidade de criar “combos” (conjuntos) para incentivar a compra de mais de uma apostila e assim aumentar o valor de faturamento.
Veja, o trabalho para criar a apostila será feito apenas UMA VEZ, e você poderá vender o conteúdo VÁRIAS vezes e sem precisar ficar mexendo toda hora.
Nesse ramo de artesanato (qualquer um) é preciso tomar cuidado com DIREITOS AUTORAIS, então nada de criar uma apostila de personagens famosos, ou que contenha conteúdo exclusivo de outra artesã.
Para vender seus ativos digitais também pode colocar nas plataformas que eu já citei, e contar com o programa de afiliados, pois existem muitos profissionais que trabalham com o nicho de artesanato e estão sempre procurando bons produtos para promover.
5 – Áudios
Um dos ativos digitais que vem ganhando espaço, já que os podcasts se tornaram uma forma de negócio digital lucrativo, dependendo do assunto.
Aqui você pode usar áudios para criar vídeos animados para o Youtube, como também pode ter seu próprio podcast e fazer produções regulares para um determinado público.
Outra forma de ganhar dinheiro com áudio, é criando áudio-books, inclusive fazer as versões faladas dos e-books que criou usando a dica 3 desse artigo.
Se tem vontade de ter um canal no Youtube, mas não quer aparecer também poderia criar esse conteúdo apenas usando sua voz e slides como faz o canal “A Voz Interior – Camila Brito”.
Nesse canal a autora não aparece, e cria conteúdo relevante para o público que tem interesse em expansão da consciência, mestres ascensionados e assuntos pertinentes.
Além desse, existem muitos outros com bastante engajamento e visualizações, permitindo fazer monetização com o programa Google Adsense.
6 – Imagens
Os designers também podem criar ativos digitais e ter uma renda extra, só que aqui bem variada e inconstante.
A ideia é criar imagens para os assuntos mais diversos e coloca-las à disposição em plataformas de imagens gratuitas como Pixabay, Freepik, etc.
Nesses casos o pagamento é feito através de doações que os usuários dos bancos são convidados a fazer sempre que baixam uma imagem gratuita.
Essa doação não é obrigatória, então pode acontecer do seu conteúdo ser baixado e não ter remuneração, mas também pode ocorrer de você criar algo tão extraordinário que as pessoas sintam desejo de recompensar.
Para ter oportunidade de ganhar alguma coisa com esses bancos é preciso ter muitas imagens cadastradas.
Quem gosta de tirar fotos também pode colocar nesses bancos, ou ainda vender para bancos de imagens pagas como Shutterstock, mas aí é necessário ter sempre fotos para conseguir aumentar o patrimônio.
Outro jeito de monetizar imagens é criando pacotes de imagens que sejam relevantes para o marketing digital, ou qualquer nicho específico, e vender esses pacotes como PLR – Private Label Rights (livres de direitos autorais).
Ou seja, você cria um pacote dessas imagens/fotos e vende várias vezes dando os direitos autorais de uso livre para quem comprar, nesse caso as imagens devem ser de sua autoria, para não ferir direitos de outras pessoas.
Sem dúvida, esse é um modelo de monetização crescente, pois criará as imagens apenas uma vez e poderá vender inúmeras vezes.
7 – Blog
Aposto que você nunca imaginou que um blog é um dos ativos digitais mais lucrativos dos nossos tempos.
Principalmente se você possuir um domínio próprio e criar um blog dentro do WordPress.
Aqui é preciso ter paciência e dedicação até que ele se torne relevante para os mecanismos de busca e comece utilizar várias formas de monetização com ele.
Veja:
A – Google Adsense
O mesmo programa que paga centavos de dólar para os parceiros do Youtube, faz a mesma coisa com blogs (esses valores variam de acordo com cada nicho de mercado, alguns nichos pagam vários dólares por milheiro de visualizações).
Aqui você venderá espaço do seu blog para que o Google coloque anúncios das empresas que contratam publicidade com ele.
Veja, também é preciso cumprir com as diretrizes e ter um número considerável de visitas diárias para que os valores cresçam e valham a pena.
Também será necessário manter o blog atualizado, então para ter um resultado melhor é interessante criar o blog com outras finalidades paralelas.
B – Mercado de Afiliados
Todo afiliado deve ter um blog, pois é o melhor local para criar e distribuir conteúdo para o público.
Aqui você pode fazer artigos fazendo reviews de produtos levando as pessoas para a página de vendas, ou ainda utilizar o material promocional que muitos infoprodutores disponibilizam e colocar nas barras laterais.
Também pode criar landing pages para entregar recompensas digitais e criar uma lista de e-mail onde poderá fazer ofertas posteriormente.
C – Páginas ocultas
Um recurso que muitos blogueiros utilizam e que substitui completamente a criação de mini sites.
Páginas ocultas são páginas que você cria dentro do blog WordPress e que podem tanto conter um artigo de conversão levando para uma página de vendas, como também podem ser o clone de uma página de vendas de algum produto que você promove.
Aqui são chamadas de ocultas porque NÃO aparecerão no menu do seu blog, então você pode até criar artigos em assuntos diferentes e usar seu domínio apenas para ancorar essas páginas.
Veja, esse recurso é muito bom para quem utiliza ADS para vender, pois as plataformas preferem links confiáveis para direcionar seu público.
Enviando as pessoas para uma url amigável tem mais chances de não ter bloqueios nos seus anúncios.
Com isso você pode ter um blog no nicho de marketing digital e ainda assim criar uma página oculta promovendo um produto de artesanato, emagrecimento, etc.
D – Banners
Outro ponto positivo do blog para criação de ativos digitais é a possibilidade de colocar banners de produtos nas barras laterais, na parte de cima e no rodapé.
Com isso, se não quiser monetizar com o Adsense, que acaba enchendo seu blog de publicidade, você mesmo cria banners dos produtos que promove e coloca nas laterais, permitindo que os leitores conheçam suas ofertas.
Para quem é prestador de serviços essa é uma forma bem vantajosa de oferecer os trabalhos sem precisar ficar vendendo toda hora.
E – Espaço para publicidade local
Quando o seu blog começar ter muitas visitas poderá oferecer espaço nele para que comerciantes locais façam anúncios.
Por exemplo, você mora no bairro 2X, e seu blog está muito bem ranqueado para várias palavras chave e recebe muitas visitas diárias.
O senhor João tem uma padaria no bairro 2X e precisa aumentar o público.
Você pode oferecer um espaço do seu blog para veicular uma propaganda da padaria do senhor João e cobrar um valor mensal para deixar o anúncio aparecendo.
Muitos empreendedores digitais inclusive, criam blogs com assuntos virais apenas para poder vender espaço para publicidade local.
Esse é um dos ativos digitais que poucos gurus/influenciadores comentam, pois é preciso ter dedicação para deixar o blog bem posicionado e poder oferecer para esses comerciantes, ou seja, dá um pouco de trabalho.
F – Artigos
Talvez eu devesse ter colocado esse item em primeiro lugar, mas a questão é que um blog só cria relevância se você escrever artigos.
Então, o principal ativo do seu blog é justamente os artigos que você vai escrever.
E até eles podem se tornar ativos digitais permanentes, pois você pode transformar seus artigos em áudios, vídeos, e-books de assuntos específicos, infográficos.
Então, o blog é um ativo que possui muitos ativos embutidos, e sabendo criar a estratégia correta, poderá render muito dinheiro “passivo” ao longo do tempo.
É tipo aquela semente de abacate que você coloca no vaso e que vai regando, podando, e um dia ela se torna uma árvore frondosa que dá frutos e sombra para o resto da vida.
Os ativos digitais são assim, você cria uma vez, vai melhorando, aprende como criar mais rápido e quando vê está com vários e-books, vídeos, áudios rendendo dinheiro sem que você precise trabalhar constantemente para isso.
8 – Perfis nas redes sociais
Quando se começa trabalhar com marketing digital e mercado de afiliados, aprendemos que é imprescindível aparecer e ter conteúdo nas principais redes sociais.
Com isso, muitos empreendedores acabam tendo que criar conteúdo em formato específico para cada uma delas, seja por causa da imagem, da linguagem, ou ambos.
Você sabia que tudo que você posta nas redes sociais também é um ativo digital poderoso?
Isso porque a partir da sua exposição sempre acaba atraindo mais pessoas que se alinham com seu conteúdo, e com isso vai aumentando o engajamento do público nessas plataformas.
Como as políticas de entrega de postagem dessas plataformas levam em conta esse engajamento, quanto mais rico seu conteúdo, mais pessoas ele alcançará.
É nesses locais que você divulga seus ativos digitais, que você se conecta com o público que está interessado na sua oferta.
E é também dessas postagens que você pode criar artigos novos para seu blog usando os mesmos assuntos, ou um podcast das postagens mais relevantes, e assim ir aumentando seu patrimônio digital.
9 – Ferramentas para marketing digital
Quem sabe programação também tem ótimas opções de ativos digitais para criar.
Templates para blog WordPress e outras plataformas, plugins e aplicativos para celular.
Essas são ferramentas muito utilizadas no meio digital e, dependendo da funcionalidade, podem alcançar um preço significativo no mercado.
Plugins que facilitem a vida dos blogueiros são sempre bem vindos, e se possuírem alguma função que ajude aumentar vendas, ou automatizar processos, acabam vendendo como água no deserto.
Os temas para blogs também são uma ótima opção, pois a cada dia mais e mais empreendedores chegam no mundo digital e desejam criar blogs com aparência diferenciada.
Aqui no Brasil muitos empreendedores fizeram parcerias com programadores para desenvolverem temas e plugins, dessa forma criando um ativo que vende sempre e que não precisa de manutenção.
Um exemplo dessas parcerias é a criação do tema Avenger, que é o que eu uso aqui no blog, e que pode ser personalizado de várias formas diferentes.
Do mesmo criador do tema Avenger temos o plugin de RGPD que permite deixar o blog completamente dentro da Lei de Proteção de Dados com algumas configurações muito fáceis de fazer.
Veja, um dos parceiros do tema e do plugin é um afiliado também, mas com certeza aumentou bastante seus rendimentos criando esses dois ativos digitais com grande apelo no mercado.
10 – Produtos PLR
PLR é a sigla para a expressão em inglês Private Label Rights que traduzindo literalmente significa Direitos Privados de Etiqueta.
São produtos digitais que são criados e vendidos passando o direito livre de uso para quem compra.
Por exemplo, eu sou redatora e criei um pacote com 10 artigos PLR sobre marketing digital.
Quem compra esse pacote pode usar esses artigos colocando sua própria autoria, usar nas redes sociais, editar, modificar, porque junto com os textos eu entrego uma declaração dando os direitos para a pessoa fazer isso.
É diferente de artigos que eu faço para clientes específicos, onde somente a pessoa que fez a encomenda tem acesso e pode mexer.
Esses produtos PLR estão ganhando força no mercado brasileiro, e é uma forma muito boa de criar ativo digital, pois existem milhares de assuntos e nichos que você pode abordar dentro de e-books, vídeos, imagens, e vender os direitos autorais.
Veja, são produtos que você poderá vender para várias pessoas diferentes, e cada uma delas fará o uso que achar melhor, sempre obedecendo as regras que você vai colocar quando fizer a venda.
No mercado americano os produtos PLR são muito difundidos e, inclusive, existem empreendedores que só produzem esse tipo de produto, ajudando milhares de outros empreendedores terem conteúdo de qualidade por preços extremamente acessíveis.
Os valores dos produtos PLR são bem abaixo dos valores que você pagaria em um conteúdo exclusivo, pois várias pessoas terão acesso ao mesmo conteúdo.
E agora você pode estar se perguntando: “Mas, se várias pessoas usarão o mesmo conteúdo, não terei problema com Direitos Autorais?”.
A resposta é NÃO, pois justamente cada pessoa recebe um certificado que informa que aquele conteúdo pode ser usado livremente.
Seria como você pegar um conteúdo na internet que já está no “Domínio Público”, e usar ele no seu negócio digital, não terá problemas com direitos autorais, pois o conteúdo já foi disponibilizado para essa finalidade.
11 – Outros tipos de ativos digitais
Nos itens anteriores eu falei de ativos que são fáceis de criar, por qualquer empreendedor solo, mas existem outros tipos que são ainda mais rentáveis.
Estou falando aqui de investimentos financeiros como moedas estrangeiras, ações da bolsa de valores, criptomoedas, imóveis para locação, investimento no tesouro direto, etc.
Porém, esses ativos dependem de um investimento para começarem a dar rendimento.
Então, conforme seu patrimônio digital vai crescendo é importante separar um valor em espécie e aplicar em investimentos mais robustos e nos quais você não precisa fazer nada para ter dividendos. A VERDADEIRA renda passiva.
Aqui é importante não pensar nesses ativos como uma “reserva de emergência”, pois assim estará colocando uma mentalidade equivocada no que esse dinheiro deve representar.
Recomendo novamente, e fortemente, que leia o livro “Pai Rico, Pai Pobre” para entender bem essa coisa de investimentos, ativos, renda e outros conceitos que fazem parte do nosso dia a dia.
E, se você tem uma mentalidade de riqueza com muitas crenças limitantes, pode ler o meu e-book “O Poder de Fazer Dinheiro” para entender a energia do dinheiro e desbloquear os caminhos financeiros.
Agora, se você quer criar ativos digitais mas não sabe escrever, nem entende nada desse jargão mais marketeiro, recomendo ler o meu outro e-book “Segredos dos Artigos Que Vendem”, para aprender TUDO sobre produção de conteúdo para blogs e para vendas!
Conclusão sobre criação de Ativos Digitais
Juro que era para esse artigo ter ficado bem menor, mas não tinha como abordar esse assunto sem explicar alguns conceitos bem explicados.
Nessa conclusão eu quero te dizer 2 coisas primordiais:
1 – Não sinta culpa
Se você é prestador de serviços e vive de trocar seu tempo por dinheiro, NÃO SINTA culpa, como eu senti quando vi o vídeo dentro do curso.
Eu fiquei muito encucada com isso, porque cada vez que chegava um pedido de um cliente eu falava: “Isso não é o certo, não é isso que me levará a prosperidade”, e acabava me sentindo mal por aceitar esse pedido.
Mas aí, “caiu a ficha” e eu entendi que eu posso trabalhar do jeito que eu quiser, desde que PARALELAMENTE eu me preocupe em criar meus ativos digitais.
Então, comece hoje mesmo a fazer um estudo de como pode ter ativos trabalhando para você 24 horas por dia.
2 – Não se deixe levar
Por conversas e gatilhos mentais que fazem você acreditar que existe um jeito fácil e mágico de ganhar dinheiro na internet.
Seja prestando serviços, sendo afiliado, infoprodutor, ou o que for, SEMPRE precisará dedicar tempo para ter resultado.
Mesmo os maiores influenciadores do mundo SABEM que se deixarem de gravar vídeos e postarem nas redes sociais, em pouco tempo o sucesso cai e eles desaparecem.
Então sempre precisará alimentar seu blog, seu canal de vídeos e redes sociais, para estar constantemente na cabeça do público e com isso, ter resultados financeiros expressivos.
É por causa dessa dedicação necessária que milhares de pessoas desistem do marketing digital em menos de um ano.
Elas caíram na armadilha do “fácil e rápido” e quando viram que não era isso, resolveram voltar para a “corrida dos ratos” e trabalharem para construir o sonho de outras pessoas.
Não é ruim trabalhar como funcionário em uma empresa (fiz isso a maior parte da minha vida), o ruim é fazer isso e não construir nada SEU ao longo do tempo.
Conforme for envelhecendo perceberá que deveria ter feito isso e sentirá um certo “remorso” por não ter feito (como eu senti).
Então, assim que acabar de ler esse artigo épico, pegue caneta e papel e anote TUDO que você sabe/conhece que poderá transformar em ativos digitais e comece hoje mesmo construir seu patrimônio.
Em alguns anos, conforme for vendo as vendas dos e-books caindo, e o Adsense pagando em dólar para seu canal de vídeos, terá orgulho do dia que começou.
Como diz uma frase que é muito comum nas redes sociais:
“Daqui um ano, você gostaria de ter começado HOJE”.
Desejo que esse artigo longo possa abrir seus olhos para começar a criação de ativos que renderão dividendos por muito tempo em sua vida.
E você? Possui muitos ativos digitais rendendo passivamente? Conte sua experiência nos comentários, vamos compartilhar conhecimento!
Lembre-se: EMPREENDER é PODER!
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