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Gatilhos mentais – Palavras que fazem você fazer o que NÃO QUER!

Tempo de leitura: 8 min

Escrito por Hèlena

Gatilhos mentais são a maneira que pessoas que trabalham com marketing, possuem para incutir nas pessoas o desejo da compra.

gatilhos-mentais

Com o advento do marketing digital, essa prática tornou-se ainda mais aperfeiçoada e invasiva, porque muitos profissionais utilizam com exagero apenas para vender.

Para quem não sabe, além desse blog eu tenho outro de marketing digital, porque como trabalho como redatora, preciso ter conhecimento desse assunto.

E, é por isso e com experiência, que eu decidi escrever esse artigo, pois atualmente venho percebendo que os gatilhos mentais estão sendo usados de forma “errada”, enganando o público.

O que são gatilhos mentais?

Tratam-se de expressões, ou palavras, que usadas de uma forma específica e dentro de um contexto próprio, podem induzir a pessoa que está lendo/ouvindo a fazer alguma ação involuntariamente.

Parece perigoso lendo essa frase e, realmente, É.

Falo isso porque através do uso dessas expressões as pessoas podem ser levadas a fazer compras de coisas que realmente não precisam, e até mesmo se endividarem por conta disso.

Trabalhando como redatora eu precisei fazer alguns cursos, incluindo um de copywriting, que é uma forma de escrita direcionada para a venda.

E, depois de comprar várias coisas que não precisava, por causa desses gatilhos, comecei a entender como o mecanismo funciona dentro da nossa cabeça.

Com o tempo consegui ficar imune a esses padrões que, infelizmente, estão por toda parte, e acho que saber identifica-los é fundamental.

Atualmente, com o grande número de ofertas de todo o tipo pela internet, é bem fácil ficar fascinado com ofertas incríveis, mas que não acrescentam nada de bom na vida.

Como os gatilhos mentais funcionam na nossa cabeça

Para saber reconhecer e se blindar dessa “carga” publicitária, é importante entender como isso mexe com a nossa mente. Vamos lá!

Primeiro, o publicitário/marketeiro faz um estudo de TODAS as coisas que um determinado público gosta/precisa.

De posse desse estudo ele cria conteúdos, que podem ser artigos de blog, vídeos, postagens nas redes sociais, explorando essas necessidades.

Normalmente, esse conteúdo está relacionado a um produto que pode ser físico, ou digital, e que supostamente seria a salvação da vida daquele determinado público.

Não estou dizendo aqui que é errado fazer isso, JAMAIS, eu mesma já escrevi vários textos para vender produtos, mas sempre tomo o cuidado de saber se eles são realmente bons e entregam o que prometem.

Mas, o fato é que essas expressões despertam pensamentos, que despertam emoções, que fazem o público ficar envolvido, mesmo que ele não queira.

Um exemplo MUITO popular desses gatilhos mentais é o que acontece com as famosas “correntes” que passam pela internet.

Aquela coisa de “se você não repassar para 20 pessoas em 5 minutos, sua casa vai cair e você ficará sem comida o resto da vida”.

Esse tipo de gatilho causa medo, e faz com que as pessoas saiam caçando 20 pessoas para passar uma coisa que não tem poder de fazer “nada” para ninguém, nem o bem, nem o mal.

Mas, qual era o intuito disso? Fazer uma mensagem “viralizar”, ou seja, fazer com que isso chegue ao maior número de pessoas possível rapidamente.

Normalmente são mensagens religiosas, então temos dois gatilhos juntos, o do medo e o da compaixão.

Qual católico não digita AMÉM em uma imagem de Nossa Senhora, ou de Jesus?

E, com esse simples amém, aquela postagem aumenta de alcance porque o algoritmo da rede social vai ver que está tendo muitos “comentários” e acaba impulsionando a distribuição.

Percebe? Essas mensagens não tem mesmo o poder de abençoar sua vida, ou de trazer um milagre, é apenas uma manipulação de sentimentos para aumentar o número de pessoas interagindo com ela. É marketing.

A partir do estudo de público que foi feito, a pessoa que cria as postagens sabe como despertar todas as ações que ela deseja que o público faça.

E, por que isso seria ruim, você pode estar se perguntando?

Porque quando falamos de liberdade e criação da nossa própria realidade, não podemos ficar à mercê de manipuladores.

CLARO que o consumo de produtos é livre, mas quantas coisas você já comprou, deixou parada e depois nem lembrou mais porque comprou?

Tenho certeza que, se você procurar aí na sua casa, terá vários itens que foram comprados por impulso, e que na hora até despertaram algum tipo de sentimento.

Estou falando aqui de sensações ruins, que são extremamente prejudiciais porque te desconectam da sua centelha divina, e atrapalham seu processo evolutivo.

Como aqueles anúncios que falam assim:

“Você vai mesmo ficar de fora do time de campeões que já adquiriram esse produto?”.

Se você for uma pessoa com baixa estima sentirá uma sensação de “estou ficando de fora”, e vai dar um jeito de “ficar por dentro”, apenas porque tem medo de não fazer parte de um time de “campeões” (que, muitas vezes, nem existem).

Essa sensação é ruim, e em pouco tempo você perceberá que as pessoas dentro desse “time” nem são tão campeãs assim, e que em alguns casos elas são “inventadas” pela pessoa que está promovendo o produto.

Ou seja, a sensação de satisfação é mínima, porque dura pouquíssimo tempo, e logo você estará de frente com outra oferta dessas, criando um ciclo infindável na sua vida.

5 dicas para fugir dos gatilhos mentais

Eu sei que é muito difícil perceber e isolar esses gatilhos, mas ao longo do tempo eu desenvolvi um sistema seguro para reconhecer e fugir dessas “cargas”.

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1 – Perceba a utilidade

A primeira coisa quando se ver de frente com uma oferta “irresistível” é saber se você realmente precisa desse produto.

Muitas vezes compramos por impulso porque imaginamos ter necessidade daquela determinada coisa, e aí depois de comprar, percebemos que não era tão necessário assim.

Um exemplo: Você quer aprender inglês e já comprou vários cursos, mas não fez nenhum até o final, será que é necessário comprar outro, ou é melhor aproveitar mais o que já tem?

Faça essa pergunta sempre que se deparar com algo que brilhou muito na sua mente, normalmente quando isso acontece é porque o apelo é muito forte, mas a necessidade nem tanto assim.

2 – Reconheça os padrões

Sempre que você ver frases como:

  • Eu não sei até quando vou deixar essa oferta valendo;
  • Isso é tão sensacional que já sofri ameaças e logo precisarei tirar do ar;
  • Faça sua inscrição agora porque a promoção sairá do ar em pouco tempo;
  • Adquira agora e comece hoje mesmo a mudar a sua vida.

Todas elas são gatilhos mentais que farão você pensar que aquela oferta deixará de existir, então precisará comprar logo.

Acredite, essas ofertas ficam no ar, por pelo menos 7 dias, então você tem tempo de pensar e ver se precisa mesmo dessa coisa.

3 – Pesquise

Está com dúvida se um determinado produto é mesmo bom? Pesquise!

E aqui, eu falo para ir logo no Reclame Aqui, porque se alguém teve experiência ruim com alguma coisa, sempre faz reclamação lá.

4 – Espere alguns dias

Esse foi o jeito mais prático que achei para não sair comprando tudo que me parecia “interessante”.

Eu simplesmente fechava a página da oferta e esperava alguns dias, se a “vontade” de comprar passasse é porque o entusiasmo era mesmo apenas por causa dos gatilhos mentais acionados.

Se você deixar a oferta “de molho” por alguns dias, acabará percebendo que ela não era “tudo isso” e pensará melhor antes de adquirir.

5 – Use o prazo de garantia

Comprou algo “por impulso” e se arrependeu, ou o produto não era tudo que você esperava?

Use o prazo de garantia que TODO produto, seja físico, ou digital precisa ter.

Muitos produtos, principalmente digitais, colocam prazo de garantia menor que 30 dias, mas pela Lei do Consumidor o local onde você fez o pagamento é OBRIGADO a dar os 30 dias de prazo.

Dessa forma é importante que você já dê uma olhada geral no produto para ver se é o que foi oferecido, assim não deixa passar o prazo mínimo (que normalmente é 7 dias).

Não tenha medo de pedir reembolso. Muitas pessoas contam com o medo das pessoas de pedirem o dinheiro de volta, se não gostar do produto use o prazo de garantia para se ressarcir.

Gatilhos mentais – Eles não estão apenas no marketing

Como aqui é um blog voltado para o desenvolvimento pessoal e expansão da consciência, acho importante dizer que esses gatilhos não estão apenas na publicidade.

Eles podem aparecer nos relacionamentos, e normalmente vêm em forma de chantagem emocional.

Tenho um amigo que ficou 2 anos preso em um relacionamento ruim, porque a moça dizia que se ele fosse embora ela se suicidaria.

Ele morria de medo disso acontecer, mas chegou uma hora que estava tão insuportável o convívio que ele se desligou e, CLARO que ela não se matou.

Veja, mesmo que ela tomasse essa atitude, seria uma escolha DELA, e realmente a ação dele pouco importaria se ela estivesse mesmo decidida a fazer isso.

Outro exemplo de gatilho mental é o que fala assim: “Se você me amasse mesmo, faria tal coisa”.

Um gatilho que gera culpa na outra pessoa e faz ela fazer essa “tal coisa” mesmo que não queira, apenas para provar que “ama” a outra pessoa.

A forma mais fácil de resistir a toda essa manipulação, seja publicitária, familiar, do trabalho, ou dos amigos, é se autoconhecer.

Quando você explora sua personalidade até o fundo, consegue saber o que desperta sua curiosidade/desejo mais facilmente.

Com isso acaba aprendendo a dizer não quando é necessário, e somente aproveitar as ofertas que serão mesmo positivas na sua vida.

Quantas vezes você se prejudicou por comprar algo que se mostrou desnecessário, ou pior, quanto de culpa sentiu por fazer isso?

Na verdade, o valor dispendido nem é o ponto central da questão, mas sim o tipo e qualidade de energia que isso produz na sua mente e coração.

Se conheça, encontre seus pontos fracos e torne-os fortes, se conecte com sua centelha divina e ouça os conselhos que ela tem para dar.

Acredite, eles serão o caminho mais curto e eficaz para você se libertar da prisão do mundo, e viver sua vida de modo que só produza eventos positivos e de paz.

Desejo que esse artigo sobre gatilhos mentais possa ajudar você reconhecer esses padrões nocivos e se libertar deles!

E você? Já fez alguma coisa impulsivamente apenas porque uma frase, ou expressão, entrou na sua cabeça e mandou fazer?

Conte nos comentários, vamos compartilhar conhecimento!

Lembre-se sempre: VOCÊ TEM PODER!

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